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Balanço 2007

por ana, em 28.12.07
Amei
Barafustei
Cantarolei
Desesperei
Esperei
Fotografei
Guardei
Habitei
Infantilizei
Joguei
Li
Maternalizei
Namorei
Opinei
Postei
Quis
Ri
Silenciei
Trabalhei
Ufanei
Vivi
Xinguei
Zirrei

Fui eu.


Educação sentimental (7)

por ana, em 26.12.07
As trovoadas são luminosas. Nunca escurecer o azul da espera para cinzento ou negro.

(caramba!, é difícil)


Educação sentimental (6)

por ana, em 26.12.07
Era uma vez uma rapariga que esperava uma palavra. Era uma vez uma palavra que esperava ser dita. Era uma vez um gesto que continha a palavra e a rapariga. Havia um rapaz. A história ficou suspensa no azul da espera.

Hoje Jardim da Parada









educação sentimental (5)

por ana, em 19.12.07


Gostar de alguém é muitas vezes entrelaçar o nosso próprio eu com a necessidade do outro. Sim, há janelas que se fecham. Não é anulação. É amor. Não é fácil. Nós górdios permanecem. Há dias que a solidão nos bate à porta. Mas nós permanecemos sorrindo, de mão estendida para o outro. Nunca usar luvas para aquecer as mãos.


eu (4)

por ana, em 17.12.07



O silenciar nem sempre é calar. Há um calar que é voluntário e a pessoa sabe que está calada. E há um silenciar que é assim uma espécie de vácuo, de um sentimento vago que a pessoas não sabe bem o que é nem de que se trata, e portanto silencia. (...)



(...) é realmente preciso ter uma certa disponibilidade para estar calado com sinceridade, com franqueza. (...) A experiência do silêncio, da solidão é decisiva na vida de qualquer pessoa.

João dos Santos, Eu agora quero-me ir embora - Conversas com João Sousa Monteiro, Assírio Alvim, Lisboa 1990

Lembram-se disto?:


Conheciam este sabonete?:



Não precisar de ir à A Vida Portuguesa para encontrar produtos destes:











Gostava muito da crónica da Isabel Stiwell, aos domingos- enquanto foi responsável pela revista do Diário de Notícias DN Magazine (que, diga-se de passagem piorou desde a sua saída) -, felizmente continuo a ler as suas crónicas no DESTAK:


Não podemos diabolizar as coisas, lá porque elas são utilizadas para fins errados ou perigosos. O suicício, ou um para-suicídio, é certamente a experiência mais extrema e dolorosa não só para quem o tenta, como para a família que, sinceramente, acredito nunca se recompõe totalmente. A ideia que que não chegámos para aquela pessoa, de que não fomos capazes de a proteger, deve ser a prova mais dura por que alguém pode passar. Só a certeza de que cada um é o responsável último pela sua vida pode diminuir, de alguma maneira, o impacto nuclar de um gesto destes. Mas essa certeza tem dia e tem horas, e raramente se instala permanentemente, embora fosse completamente justo que assim fosse.


Mas não são, nem podiam ser, os ansiolíticos os culpados, nem outra qualquer substância, porque admiti-lo é admitir que o inimigo vem de fora e não de dentro. O que não é verdade. As benzodiazepinas foram das dscobertas mais fantásticas do mundo, como sabem 80% dosportugueses que todos os anos recorrem ai seu uso. Como poderiam aliás atestar maridos e filhos salvos do SPM das mulheres, colegas de trabalho que corriam risco de ser assassinados, funcionários de repartições de Finanças que chegam ao fim do dia com a sua integrídade física preservada.


Não, não estou a fazer a apologia da droga, mas um reconhecimento de que o stress, e muito pior do que isso, a ansiedade e o pânico são dos piores pesadelos que nos podem assaltar. Paralisam a vítima, congelam o cérebro, dão-lhe uma sensação de total impotência. São sintomas de uma doença, passageira ou crónica, e merecem ser tratados como quaisquer outros. Sem obviamente se fazer a apologia de que mem lugar se de procurar as causas, se opte por afogá-las em comprimidos.


O que me irrita mesmo é que, subjacente a esta atitude critica está , muitas vezes, a convicção moralista de que o sofrimento mental fortalece a alma. Um tipo de 'mal-estar' que as pessoas de barba rija superam sozinhas. Como aliás as taxas de alcolismo indicam na perfeição!

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