id="BLOGGER_PHOTO_ID_5274389899557846738" /> Dizia eu que aos domingos esta vila-aldeia era silenciosa. Desde as 6 horas da manhã (são 9h 15 m) que o estafermo de um alarme está a tocar. É melhor ir dar um passeio, se não ainda faço uso do taco de baseball do meu filho.
Hoje veio-me à memória os fins dos dias a ver o mar, com o meu pai, na Praia do Furadouro. Foi a ver aquele mar revolto que ele me ensinou a importância das palavras. Ainda hoje digo querido(a), amigo(a)a muito poucos
No Outono, o sol parece uma laranja descomunal que o mar come sofregamente. A risca cor de ouro velho bóia na água durante segundos indicando uma direcção. Parece uma estrada de fogo(...)* Vasco Branco, as regras do jogo, arcádia, 1960
A minha concentração dá para elogios profissionais e para resmungos familiares “não está cá”. Hoje deu para perder o comboio. Na estação, um frio magnífico, a reler um livro “As Regras do Jogo” Vasco Branco, numa bela edição de 1960 da Arcádia. Só dei pelo comboio quando, de portas já fechadas, apitou como sinal de partida.