Crianças a brincar no jardim infantil. Ela sentada a ler no banco do jardim. Os cisnes a grasnar. Tudo era como carícia no seu braço nu. A voz dele a murmurar-lhe, ao ouvido, do amor
Domingo. Manhã cedo. Céu azul e vento frio. Silêncio da quietude das ruas desertas. Foi à praia. Descalçou-se. Molhou os pés, depois os joelhos e foi caminhando mar dentro. Antes de submergir ouviu um cão ladrar. Nadou.
Em casa esperava-a o gato, que só se enroscava nas suas pernas quando já não tinha comida na gamela.
Percorria a mão sobre o dorso do cão vagabundo que se habituará a ir esperá-lo à estação. A cauda abanava de contentamento. Ele sorria: por que não pensar que é por mim que ele está aqui?