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Campo d'Ourique

por ana, em 31.03.09

Foi o bairro da vida dos meus dias de adolescente. Joguei à bola no adro da Igreja de Santo Condestável. Comprava folhas de amoreira para os bichos da seda na florista da Ferreira Borges. Comprei "Novas Cartas Portuguesas", de Maria Isabel Barreno, Maria Teresa Horta e Maria Velho da Costa na Livraria Futura. Comprei "a última flor" de Jhames Thurber na Livraria Ler. Comprei o disco da Mary Travers na Compasso. Comprei cadernos e canetas na Centímetro.


Ia a Tentadora quando os sapatos precisavam de engraxadela profissional. Estudei no Ruacaná e no Meu Café. Vi "Os Cavalos Também se Abatem" no Cinema Europa. Namorei no Jardim da Parada e no Jardim da Estrela. Joguei bilhar no Gigante. Fiz noitadas de cerveja e moelinhas na Sevilhana e no Canas. Comprei os jornais no Eduardo dos Livros


Cimentei a amizade da minha vida na Paródia. Conheci o meu marido no Raiano. .


As primeiras cenouras, bróculos e espinafres e alfaces que o meu filho comeu, foram comprados na Srª Júlia no Mercado de Campo de Ourique

Não moro em Campo de Ourique há 22 anos. Volto lá de vez em vez. Sou recebida no Ruacaná, na Livraria Ler, no Eduardo dos Livros, na Drogaria ao pé de casa da minha mãe, na Florista, como se tivesse lá estado no dia anterior. Continuo a gostar de Campo de Ourique.

Ida a Campo D'Ourique para acompanhar a mãe numa consulta médica. No regresso a casa passar no Ruacaná para tomar uma bica. Estender a nota de 5 euros. O sorriso do outro lado do balcão do Sr. Manuel: Paga também o pequeno de almoço da mãe amanhã?


Cores

por ana, em 29.03.09
Esta Primavera está com tons de Outono:
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Inquietações

por ana, em 28.03.09
Como fotografar o vento se a fotografia é o registo da paragem dum movimento?


Ventania

por ana, em 28.03.09
carneirinhos no mar...


Dia munidal do teatro (3)

por ana, em 27.03.09
Roger- E tu, para onde vais?

Zara- Volto para casa...para o meu velho pretendente...mais tarde ou mais cedo eu tinha de entrar para o harém...nem sou nem muito corajosa, nem muito doce...

Roger- Mas podias sê-lo.

Zara- Talvez não tenha estofo para isso. Voltamos a ver-nos ou é um adeus para sempre?

Roger- Tudo se repete, Zara. Já vivemos isto infinitas vezes e viveremos infinitas vezes... pelo menos enquanto não conseguirmos evitar que o mundo mate os muito corajosos, os muito bons e os muitos doces. Talvez um dia o anel se quebre e encontremos uma saída.

Rui da Costa Lopes, Rei Ramiro


Dia mundial do teatro

por ana, em 27.03.09
Impossível não recordar OSÓRIO MATEUS:

Teatro e literatura são artes diferentes. É preciso redefinir a especificidade de cada uma delas. As diferenças relativas do teatro e da literatura hão-de ser procuradas na análise das matérias-primas e nos processos específicos de transformação de cada uma dessas práticas. Os materiais com que se faz o teatro são entre si muito diversos: acções do corpo ao vivo, num espaço que se ocupa, durante um tempo que se transforma. Na forma dominante de circulação da literatura, o material é a língua fixada por escrito. Corpos numa arte e letras noutra. Em ambas as práticas há a possibilidade de trabalho sobre uma matéria comum: as palavras, substância própria da literatura, mas não imprescindíveis ao teatro. O corpo tem língua e num determinado modo de teatro profere palavras. Quando estas existem, não são nunca o todo e nem sempre o modelo. (1989:91)
texto daqui


...

por ana, em 26.03.09
Há clínicas veterinárias com nomes giros:

Feras de Companhia
Amigos Peludos
Gatopanhia

Mas Centro Veterinário da Formiga é para mim um achado! Estão a ver uma formiga a ser operada?

Vou aqui fazer um pedido e volto já.


Já voltei! Muito Obrigada Tacci, ( a legenda do desenho é dele)


«Pois, mas quando trabalhavas na Clínica das Pulgas, ainda tinhas de andar aos pulos atrás delas!»


Glicínias

por ana, em 25.03.09


...

por ana, em 24.03.09
As "minhas garças" também não gostam de calor. Nos dias solarengos resguardam-se (onde o pousio?), já ontem a tinha visto que o dia acinzentou. Hoje, ao fim do dia, lá estava contemplativa:

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