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"sou muito optimista! Não acredito em nada mas faço como se acreditasse e ajo como se acreditasse" João dos Santos
Estava na paragem do 38 na Infante Santo para ir para a Faculdade. Não havia ninguém na rua e pensei - querem lá ver que me enganei no dia da semana e é domingo?- (já me tinha acontecido...). Um senhor veio ter comigo e disse-me: o que está a fazer aqui, vá para casa que há uma revolução. Fui. O pior erro da minha vida... A minha mãe nunca mais me deixou sair de casa.
Adorava saber o que sentem estes miúdos, hoje homens.
Sabem uma coisa?
Gostava de poder voltar ao passado e amanhã estar na Quinta dos Inglesinhos à busca dos ovinhos de chocolate que a Srª Maria e o Quim escondiam. Amanhã a praceta em frente à minha casa vai ter os cheiros das torradas que a Srª Maria me fazia aos domingos de manhã, o sabor do chocolate que o Quim ( o filho da Srª Maria, coitado acordado por uma serigaita todos os domingos manhã cedo) me oferecia.
Saber, lendo JL que Mário de Carvalho respondeu a" Quais os livros e/ou obras que em seu entender melhor exprimem o 25 de Abril e o seu significado"
"Cravo, de Maria Velho da Costa. O livro da alegria, da perplexidade, da busca, do espanto .A explosão da criatividade da língua, num país em que explodem os ímpetos revolucionários, Os livros dos amigos também".
Mencionou também, um livro de olga Gonçalves "Mandei-lhe uma boca". Também li e gostei.
É um vazio doloroso