Saltar para: Posts [1], Pesquisa e Arquivos [2]
"sou muito optimista! Não acredito em nada mas faço como se acreditasse e ajo como se acreditasse" João dos Santos
Ainda jogo ao quantos-queres, à macaca, ao toque-e-foge e ao galo
vejo animais/coisas nas nuvens
como azedas e tento apanhar lagartixas
faço puzzles e vejo desenhados animados
salto ao pé-coxinho,
leio histórias infantis e cantarolo canções infantis
compro livros para colorir
choro por tudo e por nada
rio à gargalhada por tudo e por nada.
O meu doce de Natal são os BILHARACOS. Coze-se a abóbora (4 Kg), com uma pitada de sal , deixa-se a escorrer de um dia para o outro, para tal sugiro o saco do pão, saco bem apertado pendurado na torneira do lavatório da cozinha. Abóbora escorrida vamos dar-lhe consistência: como considero que a abóbora já é doce para acrescer aos 200 gr de farinha, em vez dos 800 gramas de açucar da receita original, condescendo os 450 gr. Mas em vez dos 6 ovos inteiros, uso 6 gemas e 7 claras batidas em castelo. Junto-lhe a raspa de uma laranja, mas também um pouco do sumo. Não faço bolas: utilizo a técnica de armar, com colher de sopa, como se fossem pasteis de bacalhau, quando os levo a fritar em óleo bem quente. Depois de escorridos polvilham-se com açucar e canela. Aqui também há um truque: só os polvilhar quando estão mornos, morninhos. Este ano os bilharacos vão ter um sabor especial porque graças à minha amiga Maria (uma cozinheira de truz que podem e devem visitá- la aqui) descobri que no Alentejo (Vila de Cabeção) os bilharacos se chamam Brinhós de Mogango