Sei que há um livro sobre este assunto. Não o li. O post
Nim do
Tacci ocupou hoje, entre os afazeres do dia a dia, o meu pensamento. O comentário imediato foi
este.Os problemas de linguagem nas crianças são uma coisa que procuro tentar compreender Conheci gémeos que criaram uma linguagem própria entre eles. Todos diziam que não falavam, andaram em consultas de otorrino com suspeita de surdez, aulas de terapia de fala. Criaram um linguagem que só eles compreendiam, num quotidiano um bocado confuso. Foi, quanto a mim, uma defesa. Bastou proporcionar-lhes um lugar sem discussões, por isso, para eles, seguro, um lugar tranquilo ( com revoadas claro, que a tranquilidade não tem nada a ver com não-emoções) e no caso particular, (gémeos verdadeiros), separá-los de sala, para que começassem a dialogar com os outros.
O mais curioso é que agora, já jovens adultos, continuam a usar a linguagem cifrada quando se sentem tristes. (ou, ai...ai, não querem que a família perceba o que estão a dizer...)