Os meus sonhos (quando estou a dormir) têm a particularidade de poderem ser reais. Tenho visto filmes magníficos a dormir, tenho tido conversas interessantíssimas com pessoas que não conheço. Ontem escrevi um post magnífico.
Fica tudo numa vaga memória brumosa que, ao fim do dia, depois do cansanço do quotidiano não consigo reconstruir
depois de lhes tirar a fotografia aproximei-me. Interrogolharam-me tirei-vos uma fotografia, posso mandá-la por mail . Um longo silêncio incrédulo. Deram-me o mail.
Quando conto o ar de espanto dos namorados ao meu filho: claro mãe, ninguém faz o que fizeste.
A minha concentração dá para elogios profissionais e para resmungos familiares “não está cá”. Hoje deu para perder o comboio. Na estação, um frio magnífico, a reler um livro “As Regras do Jogo” Vasco Branco, numa bela edição de 1960 da Arcádia. Só dei pelo comboio quando, de portas já fechadas, apitou como sinal de partida.